Tivemos mais uma vez, o prazer de receber nesta quarta, dia 19, a visíta dos alunos do SESI, esta instituição de ensino que presa pela melhoria da qualidade de vida nas comunidades em que está presente.
A unidade 281 é dirigida pela professora Priscila Fontão Guimarães, e tem como coordenadora pedagógica a professora Silvia Nunes, que proporcionaram aos alunos das sétima séries A e B, uma visita nas instalações do PEBA, para que pudessem reforçar o conteúdo curricular sobre as questões ambientais.
Os alunos vieram acompanhados pelos professores Juliano (Ciências e Biologia) e Edna (Geografia), e aqui tiveram a oportunidade de reforçar o aprendizado, em vários assuntos como, por exemplo, a formação fitoecológica das matas da região, que é uma mata de transição entre os Biomas Cerrado e Mata Atlântica, e também saber que a mata do Parque é uma mata secundária, e que é fruto de uma intensa luta do Comdema (conselho municipal de defesa do meio ambiente) e outras pessoas da comunidade, que na década de 80, indignados com a poluição a que era submetido o ribeirão Baguaçu, conseguiram mobilizar a sociedade, num movimento que culminou com a fundação do parque pelo decreto lei nº 3129, de 22 de novembro de 1988, e a partir daí teve início o reflorestamento das pastagens que haviam no local, até chegar no atual estágio de desenvolvimento.
Ainda no Parque, ao longo da trilha foram destacados outros aspectos ecológicos como a competição pela luz entre as plantas, e como isto interfere na dinâmica da formação dos estratos arbóreos, além de dados históricos, como a primeira “pedreira” a ser instalada na cidade, isto lá na década de 30, do século passado. E para finalizar o passeio, os alunos puderam fazer um vôo virtual, utilizando o Google Earth, para visualizar o Parque Ecológico e a mata ciliar das margens do ribeirão Baguaçu, acima e abaixo do PEBA, e descobriram que muito dela já foi perdido e que em determinados pontos ela nem existe mais, interrompendo aquilo que pode ser considerado um corredor ecológico, que possibilitaria um maior fluxo genético entre as espécies encontradas no local, sobretudo as florestais especializadas, que só ocorrem onde há mata.
Agradecemos à direção e coordenação, aos professores e também aos alunos por nos permitir mostrar esta parte da cidade, sob um novo aspecto, o da conservação dos recursos naturais, e o Parque Ecológico, apesar de pequeno, tem alguma coisa pra acrescentar na formação de cada pessoa que o conhece.
Veja as Fotos:
Chegada dos alunos e professores do SESI 281 de Araçatuba
Explicações do professor Juliano aos alunos
À direta, professora Édna de Geografia e Thaíse Sabino, monitora-estagiária do Parque
Alunos durante a trilha, próximo ao Salto do Baguaçu
Veja mais fotos desta visita e de outras no nosso álbum de fotos virtual. CLICK AQUI!
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