Atualmente o sucesso da recuperação da mata do PEBA pode ser constatada “in loco”, e provavelmente a melhor maneira de sentir os benefícios que uma mata pode nos oferecer, é caminhar dentro dela, e no parque isto é possível, pois há uma trilha com aproximadamente 500m, que inicia na sede, passa pela margem do Ribeirão Baguaçu, chegando até o salto, uma pequena cachoeira, onde na época da piracema*é possível ver cardumes de pequenos peixes saltando por sobre a queda d’água para seguirem suas jornadas ribeirão acima.
Entrada do Parque Praça de Recepção
Margem do Ribeirão Baguaçu Salto do Baguaçu
Continuando a trilha, e adentrando o arvoredo, bem na parte central encontra-se um ambiente tranquilo com uma temperatura bem menor do que a que ocorre imediatamente na borda da mata, reforçando a importância da cobertura vegetal para diminuir as altas temperaturas que imperam nesta região do país na maior parte do ano.
Trilhas
No encontro do Córrego Machadinho com o Ribeirão Baguaçu é interessante comparar visualmente as características físicas de cada um, sendo o Machadinho cristalino e o Baguaçu turvo, neste local é possível ver restos das caldeiras utilizadas pela “fábrica de sebo”.
Confluência do Ribeirão Baguaçu e Córrego Machadinho
A trilha termina também na administração, onde com um olhar mais atento é possível ver um poste de madeira de uma antiga linha de energia elétrica que passava pela área, que hoje pode ser considerado um marco, um monumento ao sucesso do reflorestamento, pois a mata cresceu, evoluiu e praticamente o “engoliu”, tornando-o quase imperceptível entre as frondosas árvores.